sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quatro grandes dúvidas sobre amamentação


Tabus e mitos que passam de geração para geração que dificultam que a mamãe amamente o seu filho.

Na primeira semana de agosto é comemorada a Semana Mundial da Amamentação. São dias para se estimular, incentivar, tirar dúvidas e debater sobre esse tema tão especial. Mesmo com tanta informação, ainda existem mulheres que tem o “pé atrás” com o aleitamento materno. São tabus e mitos que passam de geração para geração que dificultam que a mamãe amamente o seu filho. Vamos identificar e numerar os inimigos dessa relação entre mãe e filho.
1- O peito vai "cair"
Um dos primeiros fatores que levam uma mulher a não querer amamentar mesmo antes de querer ter um filho é a afirmativa que os peitos caem depois de amamentar - Não é a amamentação que faz os peitos caírem. Tem o fator genético, se sua mãe tem o peito caído a sua chance é maior de ter também. E o outro fator é que a pele da região dos seios quando cheios de leite estica e isso pode fazer com que os peitos cedam um pouco depois que o leite seca, amamentando ou não o seu filho.
2- Amamentar dói
Outro inimigo é a dor - Muitas mamães têm medo de sentir dor porque já escutaram amigas relatando dor ao amamentar e outras passam por isso e desistem de amamentar. A dor só aparece quando a posição e a pega do bebê no seu peito estão incorretas e por isso machuca o bico do peito. As informações sobre aleitamento adquiridas antes do nascimento e na maternidade são importantíssimas para que isso não ocorra. Com uma boa pega e posição correta não há dor, mesmo que o bico já esteja machucado. Sempre tem a sogra, a mãe da nova mamãe ou a tia que sempre tem uma dica, uma superstição e até opinião distinta sobre como amamentar seu filho. Aí a mamãe fica no dilema de qual regra seguir ou segue todas e nada dá certo. Mamãe e bebê ficam nervosos e não há amamentação que funcione. Fique calma, agradeça as dicas, siga o que acha importante, mas sempre adote as orientações que aprendeu com os profissionais especializados.
3- O leite da mãe é fraco e por isso o bebê chora de fome
Nem sempre quando o bebê chora é fome e NÃO EXISTE LEITE FRACO - Muitas mulheres acham que isso existe. Cada mulher produz o leite adequado para o seu filho. O bom é que o leite materno é digerido quase que totalmente pelo organismo do bebê e depois de duas a quatro horas ele vai querer novamente. Diferentemente do leite em pó ou de caixinha que têm componentes mais pesados. A digestão fica lenta e o bebê consequentemente dormirá mais depois da ingestão do leite artificial. Podemos comparar quando comemos uma feijoada, dá uma preguiça depois.
4- A mamadeira é mais prática e alimenta mais
LEITE MATERNO É MUITO MELHOR do que o leite de vaca - A geração anterior, das nossas mães, apresentava resistência à amamentação, já que prendia a mulher em casa e estavam numa época de liberdade da mulher. Para quê amamentar se existe a mamadeira. Os benefícios do leite materno não eram tão divulgados e a liberdade era mais importante. Tanto a TV como o cinema incentivavam a mamadeira. Criou-se essa imagem de que a mamadeira com o leite artificial é melhor e que se propaga até hoje por falta de informações.
O sucesso da amamentação depende de força de vontade, determinação e informação. Não é fácil amamentar, mas com ajuda e bons profissionais amamentar exclusivamente até os seis meses da criança vira fichinha.

Ser mãe: o grande aprendizado


Mesmo levando em conta uma crise econômica, a instabilidade no emprego e a dificuldade de cuidar de um bebê recém-nascido, um belo dia, lúcidos e realistas nos deparamos com algo que denominamos DESEJO, desejo de engravidar .
A concepção só ocorre quando desejamos (consciente ou inconscientemente) um filho. E aí todos os receios e argumentos racionais que nos preocupavam acabam sendo atirados para o fundo de algum baú antigo...
E, finalmente, GRÁVIDA!!! Palavra pequena e esquisita para denominar uma realidade tão fantástica e incomparável!!! Medo, alegria, ansiedade, medo de novo...
E percebemos que metade do país também está a espera de um bebê, como se por um milagre as ruas da cidade ficassem povoadas de barrigas de todos os formatos e tamanhos... Despertando curiosidade, cumplicidade, simpatia e solidariedade....
Ser grávida é contar com todos os privilégios, todos se preocupam com seu conforto, seus desejos... o mundo de repente fica mais generoso e afetivo...
Você se surpreenderá com uma repentina dificuldade de concentração e falta de raciocínio lógico... (você não está enlouquecendo)... é a esperta "mãe natureza" te preparando para poder compreender emocionalmente o bebê que está a caminho...
Seu corpo, agora grávido, está mais ávido por amor e você percebe-se atacando inesperadamente seu companheiro... (diferente do que sua mãe havia contado)...
Sua sensibilidade ficará EXTREMAMENTE acentuada, o que quer dizer que chorará à toa... (a toa para os outros, é lógico)...
Sentirá alguns desconfortos com uma barriga que cresce continuamente, abrindo espaço para um pequeno bebê que insiste em fazer longas sessões de alongamento...
E dormirá tão rapidamente e com tanta frequência que muitas vezes não dará tempo de seu companheiro deitar na cama... (nada pessoal, você não poderá evitar)...
Seu umbigo sempre ficará aparente, independente da roupa que use....
Não se sentirá mais constrangida em frequentar banheiros públicos e privados... E descobrirá que pode ir e voltar da sua cama ao banheiro inúmeras vezes durante a noite sem ao menos precisar abrir os olhos...
Usará todos os cremes e óleos que te indicarem para evitar a tão temida estria e ficará permanentemente escorregadia durante 9 meses...
Seu peito crescerá e continuará a crescer curiosamente, prepando-se para ser o provedor de alimento do nenê que chegarará faminto depois de sua cansativa jornada...
E finalmente quando ele chegar e você o segurar nos braços, descobrirá que tudo valeu a pena...
Reconhecerá nele o seu nariz ou sua boca e as sobrancelhas do seu companheiro...
Verá no fundo daqueles olhinhos abertos e atentos a possibilidade da continuidade, da renovação, da felicidade e principalmente da APRENDIZAGEM. Essa é sua grande missão!!!

domingo, 26 de agosto de 2012

Entrevista com Ana Raquel (Mamãe)

Então meninas, quem não conhece a Ana Raquel a mamãe da Lady Duda né? Já fiz um entrevista com ela quando estava grávida e depois que ela teve a Duda fiz novamente para saber como está sendo a sensação de ser mãe. Espero que gostem.

ENTREVISTA
Como é pra você ser mãe de uma menina?
Ser mãe de menina é muito gostoso! É tudo muito fofo, cor-de-rosa... Já me vejo fazendo compras com ela, indo a academia, matriculando ela no ballet kkkk estou me realizando!
Defina seu parto em três palavras.
Rápido, indolor e maravilhoso.
Quais foram os sentimentos que você sentiu quando olhou para sua filha pela primeira vez?
Eu não sei! kkkk Foi o maior mixto de emoções que já senti na minha vida. Fiquei feliz, chorei. Foi tudo muito maravilhoso e especial.
Quem esteve sempre ao seu lado no hospital?
Minha mãe.
Com quem você acha que ela parece?
Ela é a cara do pai dela! kkk Tem gente que diz que ela se parece comigo, mas quem conhece pessoalmente diz logo: "ela não tem nada de ti!" Eu meio que gosto. Sempre quis que ela se parecesse com ele.
Como foram os primeiros dias da Luna em casa? Ela é chorona ou tranquila?
Ela é bastante tranquila. Não chora nunca! Quando quer mamar chupa as mãos ou estala a lingua na boca. É muito fofa. No começo foi bem cansativo, porque como só tinha colostro ela acordava de 1 em 1 hora de madrugada. Mas quando começou a tomar o leite foi ficando mais calmo. Dorme a noite toda.
Você sente falta de estar grávida?
Na verdade não! Eu adorava meu barrigão, mas era tudo muito dolorido, não podia fazer nada. Pesava... Era meio complicado.
Mas sinto falta dos chutinhos, de tirar foto, essas coisas... Mas prefiro ela aqui fora rs
Quais conselhos você dará para a Luna quando estive maior?
Com certeza ensinarei pra ela que príncipes encantados não existem! Direi pra ela estudar bastante.. ah todas essas coisas que mães falam pras filhas kkk. Acho que vou ser uma mãe bem liberal, não vou proibir ela de nada. Assim como eu gosto de descobrir as coisas por mim mesma, quero que ela aprenda com os próprios erros.
Se você fosse uma super mãe com super poderes. Qual poder escolheria ter?
Nossa, pergunta difícil... Não sei! kkkk Nunca pensei nisso.
Qual são seus sonhos e pensamentos positivo para sua filha?
Sonhos... Espero muito que ela seja bailarina kkkkkkkkkkkkk. Falando sério, espero que ela seja bem sucedida, que seja feliz...
Pretende ter mais filhos futuramente?
Sim :) Quero ter outro, um menino. Mas só daqui 10 anos, por aí.. Quando estiver casada, trabalhando, com uma vida formada já. Por enquanto quero ficar só com a Luna mesmo, tratar ela como princesa..
 Toda mãe pensa em um futuro para o seu filho deis do seu ventre. Qual futuro você pensa para a sua filha?
Só quero que ela seja feliz. Muito feliz. Que consiga realizar seus sonhos.
Como foi para você amamenta sua filha pela primeira vez?
Na verdade não foi muito bom. Eu não podia levantar a cabeça, não podia olhar minha filha, não podia falar, minhas pernas estavam dormentes e foi estranho. Mas foi bom por ela pegar rápido no peito. Senti que amamentando realmente tive uma relaçao intima com a minha filha. Como se fossemos uma novamente.
Como está sendo ser mamãe de primeira viagem?
Está sendo muito bom, sendo mãe estou amadurecendo e aprendendo a ser mais responsável. É tudo muito gostoso
Qual conselho você dá para as mães quem não tem muita maturidade em relação à criação dos seus filhos?
Não sou ninguém pra dar conselhos, mas posso dizer que acho isso ridículo. Meninas que na hora de fazer souberam, mas que depois não querem criar e cuidar dos filhos, acabam largando na mão das mães. Isso é muito triste.
Qual mensagem você deixaria para sua filhinha?
Luna, mamãe ama você! Ama mais que tudo, mais que todos. Estou muito feliz em ter você em minha vida, você me faz muito bem, me faz forte. Sei que algumas coisas ainda não estão como eu gostaria, mas te prometo que nós duas vamos ser muito muito muito felizes e amor não vai falta

sábado, 25 de agosto de 2012

Documentário Meninas

SINOPSE DO DOCUMENTÁRIO 
No dia em que completa 13 anos, Evelin descobre que está grávida de seu namorado, um rapaz de 22 anos que acaba de se desligar do tráfico de drogas para o qual trabalhava na Rocinha, Rio de Janeiro, onde vivem. A gravidez não a impede de continuar sendo a garota de sempre.
A possibilidade de um aborto nem passou pela cabeça de Luana, 15 anos, quando ela descobriu que estava grávida. Órfã de pai, Luana vive com quatro irmãs e a mãe em uma casa onde só há mulheres. Desde cedo ajuda a mãe a criar as irmãs mais novas, e há meses vinha alimentando a ideia de ter um filho “só para ela”.
Edilene não planejou nem evitou sua gravidez. Tampouco o fez sua mãe. Agora, mãe e filha estão grávidas. Edilene espera um filho de Alex, por quem é apaixonada. Alex engravidou ao mesmo tempo sua vizinha, Joice, de 15 anos. Edilene, aos 14 anos e grávida, já vai viver o drama de um triângulo amoroso.
As meninas do documentário:
Evelin tem 13 anos, cabelos longos encaracolados é muito vaidosa e vive na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, com sua mãe, Rose, e seu irmão Everton. Seu pai, Gentil, vive com outra mulher e trabalha como motoboy. Rose é manicure, babá e vende produtos de beleza. Evelin deixou a escola na quinta série, gosta de andar na moda e ir ao baile funk.
Edilene tem 14 anos e mora em Engenheiro Pedreira, na casa de Lúcia, mãe de Alex. O rapaz tem 21 anos, trabalha como ajudante de marceneiro e engravidou ao mesmo tempo Joice, sua ex-namorada. Assim que seu filho nascer, Edilene vai morar com sua mãe, Maria José, que também está grávida. Edilene já com 14 anos sofre com um triangulo amoroso e não aceita a gravidez da ex namorada de Alex, é muito quieta, mas ao mesmo tempo sonhadora.
Joice vive com a mãe, o pai e um irmão mais novo em Engenheiro Pedreira, Baixada Fluminense. A gravidez aos 15 anos significou para ela o fim de seu sonho de entrar para a Marinha, pois para alistar-se na Marinha tem que ser solteira e sem filhos, Joice é apaixonada por Alex e engravidou para tentar "prender" o ex namorado, o que não deu certo, pois este se diz apaixonado por Edilene.

Luana tem 15 anos, mora no Morro dos Macacos, zona norte do Rio de Janeiro, e é a filha mais velha de uma família de 6 mulheres: sua mãe, viúva, sustenta sozinha as cinco filhas e vê na gravidez de Luana a possibilidade de finalmente ter um “homem” dentro de casa, Luana diz que a sua gravidez foi panejada, pois seu sonho era ter um filho

3 anos depois desse documentário, o Governo do Rio de Janeiro realiza uma campanha com a cantora de Funk Perla de prevenção a Gravidez na adolescência e as meninas do documentário Edilene e Joyce aparecem grávidas do 2º filho e dando um depoimento sobre como foi para elas ser mãe tão novinhas, elas relatam que não usam preservativo que não gostam e que a chegada do filho mudou e muito a vida delas e que ambas não voltaram mais para a escola.

Minha opinião: 
Bom, o documentário é maravilhoso já assistir umas 3 vezes e sempre assisto quando tenho tempo. No documentário mostra a triste realidade de algumas meninas, mas que também aprenderam muito com a vida. Espero que vocês gostem. Porque eu recomendo. 


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tudo Sobre a Pré-eclâmpsia


O que é pré-eclâmpsia? 

Pré-eclâmpsia é um problema grave, marcado pela elevação da pressão arterial, que pode acontecer a qualquer momento da segunda metade da gravidez, ou seja, a partir de 20 semanas, mas é mais comum a partir de 27 semanas. 
Os especialistas acreditam que ele seja causado por deficiências na placenta, o órgão que nutre o bebê dentro do útero. A pré-eclâmpsia é bastante comum, e afeta em sua forma leve até 10% das grávidas. A pré-eclâmpsia grave é mais rara, atingindo 0,5% das gestantes. 
A pre-eclâmpsia é diagnosticada quando a grávida tem: 
  • Pressão alta e
  • Presença de proteína na urina

Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia? 

Mesmo que você normalmente não tenha pressão alta, fique atenta aos seguintes sintomas: 
  • inchaço repentino no rosto, nas mãos ou nos pés
  • dor de cabeça persistente
  • perturbações na visão, como vista embaçada ou luzes piscando
  • dor forte na barriga, abaixo das costelas
  • mal-estar geral
Caso tenha algum desses sintomas, procure um médico e peça para ter sua pressão medida. A pressão pode subir de repente. 
Normalmente a pré-eclâmpsia é leve e é detectada durante o pré-natal. 

Qual é o tratamento para a pré-eclâmpsia? 

Se você tiver pré-eclâmpsia, terá de medir sua pressão com frequência e fazer exames de urina, para verificar a presença de proteína. Outros exames podem ser realizados para avaliar outros órgãos, como o funcionamento do fígado. Se sua pressão subir muito, é possível que você seja internada e receba remédios para controlar a pressão (que não prejudicarão o bebê). 
O médico poderá receitar uma alimentação com restrição de sal e açúcar. 
O bebê também será monitorado, e a qualquer sinal de que ele não está crescendo como deveria ou que o volume de líquido amniótico esteja diminuindo, ou ainda se o seu estado piorar, o médico vai realizar o parto, mesmo que antes da hora, por cesariana ou indução do parto normal. 
A única "cura" para a pré-eclâmpsia é o nascimento do bebê. Mas a mãe continua a ser observada depois que o bebê nasce, até na UTI, porque ainda há algum risco nos dias seguintes. 

O que vai acontecer depois que o bebê nascer? 

Depois do parto, a pressão arterial normalmente volta ao normal, mas pode ser que leve semanas para isso acontecer, e o inchaço nas mãos e nos pés também pode permanecer por algum tempo. Nas primeiras 48 horas depois do parto sua pressão será monitorada de perto, e será preciso dar atenção à questão da pressão por algum tempo depois que você for para casa. 

Quais são os riscos? 

A pré-eclâmpsia pode ser leve ou grave. Quando se torna grave, pode afetar vários sistemas do corpo. Como ela reduz o fluxo de sangue para a placenta, é perigosa para o bebê, restringindo o crescimento dele. 
Além disso, se a pré-eclâmpsia evoluir para a eclâmpsia, a pressão arterial sobe demais, colocando mãe e bebê em grande risco. A eclâmpsia pode causar convulsões, que podem levar ao coma e até ser fatais. Quando acontece, a eclâmpsia ocorre no finalzinho da gravidez ou logo depois do parto. 
Uma outra complicação é a síndrome de Hellp, que provoca problemas sanguíneos e dificulta a coagulação do sangue. 

Há pessoas mais propensas à pré-eclâmpsia? 

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja conhecida, já foram definidos fatores de risco. A probabilidade é maior na primeira gravidez ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações. Também elevam o risco: 
  • Idade acima de 40 anos ou abaixo de 20 anos
  • Obesidade antes da gravidez, com um IMC de 30 ou mais
  • Problema crônico de saúde que afete o sistema circulatório, como hipertensão, lúpus, problemas renais ou diabete
  • Gravidez de gêmeos ou mais
  • Parente próximo com histórico de pré-eclâmpsia (especialmente mãe ou irmã)
  • Diagnóstico anterior de pré-eclâmpsia -- uma em cada cinco mulheres apresenta o problema de novo
  • Se o parceiro for diferente entre uma gravidez e outra, a mulher volta a ter risco como se fosse uma primeira gestação, mesmo que não tenha apresentado pré-eclâmpsia.

O que posso fazer para evitar a pré-eclâmpsia? 

Infelizmente, não existe um método garantido para evitar a pré-eclâmpsia. O melhor jeito é fazer direitinho o pré-natal e acompanhar com cuidado a gravidez e a pressão arterial. 

Quem tem fatores de risco ou já teve pré-eclâmpsia antes terá a gestação acompanhada de perto, com consultas mais frequentes no final da gravidez, para detectar o problema o mais cedo possível, se ele aparecer. 

O ganho de peso também será controlado com atenção pelo médico. 

domingo, 19 de agosto de 2012

Entrevista com Ingrid Ferreira.



Oi minhas florzinhas, como vocês vão? Espero que bem. Nunca mais postei uma entrevista com uma gravidinha né? Pois é hoje prago uma entrevista que saiu do forno inédita, inédia. Espero que vocês gostem pois eu adorei entrevista ela. Beijokas e vamos para entrevista

ENTREVISTA
Como se chama e quantos anos você tem?
Me chamo Ingrid  tenho 18 anos, mas fiquei grávida com 17 anos.
Como você ficou sabendo que estava grávida?
Na verdade nossa gravidez foi planejada, então só estávamos esperando os sintomas. Rs
Como você contou pro seu marido?
Pro marido como foi planejado não teve susto nem nada, fizemos o teste juntos e descobrimos juntos. Já pros meus pais foi mais difícil minha mãe descobriu através do facebook porque eu tinha contado para uma amiga e ela foi com tudo explanando! Rs  
E sua família como reagiu com a noticia?
Bom, a família toda de inicio criticou deu sermão mais no fim acabaram aceitando. Já minha mãe adorou e ela diz até hoje que a chagada do Davi foi a melhor coisa que aconteceu em nossas vidas. Meu pai no começo não aceitou muito bem mais hoje em dia ta adorando ser vovô.
E você como reagiu com a noticia? Quais foram as sensação que você sentiu naquele momento?
No começo mesmo sendo planejada levei um susto, não acreditei que fosse engravidar tão rápido. A sensação foi maravilhosa e ta sendo até hoje. Sempre digo que aprendo mais e mais a cada dia com a gravidez.

Foi uma gravidez planejada?
Foi sim, suuuuper planejada *--*
Como você é vista nas ruas por está grávida? Ainda mais adolescente?
Ha, o povo da rua adora fala né. Nós mães adolescentes somos sempre vista como loucas, sem juízo e tudo mais. Eu sinceramente não dou a minima, ninguém tem nada a ver com minha vida. Mais confesso que a maioria das vezes tenho vontade de da uma boa resposta, e o pior que muitas que comentam tiveram um passado daqueles, eu acho que "essas pessoas" deveriam cuida mais das suas vidas.
E seus amigos se afastaram de você?
Nossa, muitos amigos se afastaram sim. Aliás sempre tive muitos amigos e depois que engravidei todos sumiram são poucos que ainda me procura. Na verdade eram amigo de balada né, porque se fossem amigos  mesmo não teriam sumido.
Do que mais você tem medo?
Tenho medo de não ser uma boa mãe pro meu filho. :/ 
Você estuda? Como está sendo conciliar os estudos com a gravidez?
Estudava, como no inicio tive uma gravidez de risco tive que larga a escola e o emprego. Parei no último ano mas se Deus quiser ano que vem volto a estudar. 
Você prefere PN(parto normal) ou PC(parto cesária)? Por quê?
Eu prefiro PC ( podem me atirar pedras rs) mas eu acho que cada um tem o direito de escolher o que é melhor pra você. E pra mim o melhor vai ser parto cesária.
Antes da gravidez você tinha planos? Eles foram interrompidos por causa da gravidez?
Não digo que eu tinha planos e sim que ainda tenho, só estamos adiando um pouco mais todos vão se realizar com certeza. Aliás meu maior plano já está realizado que é o meu bebê.
Seu bebê é menina ou menino? Como foi a escolha do nome?
É menino DAVI. A escolha do nome foi bem engraçado porque antes de descobrir o sexo tínhamos alguns nomes em mente, aí assim vimos nosso meninão lá, olhamos um pro outro e falamos nosso Davi, aí ficou esse mesmo foi uma escolha da mamãe e do papai e vamos combinar que Davi é um nome lindo. Rs
Pra você qual é a coisa mais difícil a enfrenta em uma gravidez?
Acho que na gravidez passamos por bastante coisas difíceis no meu caso é a falta de renda. Graças a Deus não falta nada para nós, nós tratamos em clinicar particular, nosso parto vai ser particular. Mas eu não me sinto muito bem vendo ser tudo nas costas do meu marido, meus pais e minha sogra nós ajuda muito, mas eu queria ta ajudando também. Tenho uma pensão que meu pai me dá todo mês é pouco, mas é no que eu posso ajudar. Mas sei que no futuro vou voltar a trabalhar e poder da tudo do bom e do melhor ao meu filho.
Como está sendo a sensação de está grávida? Ainda mais na adolescência?
Ha, pra mim está sendo MARAVILHOSA, cada dia é uma nova sensação estou aprendendo tanta coisa legal coisas que jamais poderia imaginar (tipo que uma gestação dura até 42 semanas ou que grávidas sentem cãibras, rs) Eu estou adorando e curtindo muito cada momento.
Quem é a pessoa que mais te da força nesse momento?
Meu marido com certeza.
O que você tem a dizer as meninas que optam por fazer um aborto?
Bom, não posso julgar ninguém até porque cada caso é um caso né. Mas posso da um conselho, ser mãe é uma coisa maravilhosa dependente da idade, sei que vão passar por coisas difíceis até porque todas passam, mas podem ter certeza que vai ser por uma boa causa. Filho é um benção.
Qual conselho você da para as meninas que estão na mesma situação que você? Grávida e adolescente?
Não sei se posso da conselhos mas posso da dicas. Sejam fortes e pensa sempre no seu bebê e no quando ele precisa de você. Ser mãe é uma dádiva, e temos que ter orgulho e agradecer todos os dias a Deus por ter nós dado esse privilégio.

A gangorra da libido durante a gravidez

As transformações físicas, hormonais e emocionais fazem o desejo sexual feminino subir e descer durante os nove meses


Primeiro trimestre
Pode ocorrer a queda da libido em cerca de 80% das mulheres. É o pico da progesterona no ovário e isso faz diminuir o desejo. A grávida fica mais no casulo, enquanto o bebê começa a se desenvolver. Os seios estão mais sensíveis e algumas mulheres apresentam enjoo. O aumento da frequência urinária é consequência da pressão que o útero em crescimento exerce sobre a bexiga. Um pouco mais de sonolência e cansaço decorrentes da dilatação vascular também podem esfriar as relações sexuais.

Segundo trimestre
Nesse período, a mulher tende a ganhar disposição e energia por causa do hormônio do crescimento, o GH. Por acelerar o metabolismo das células e rehidratar os tecidos do organismo, esse hormônio aumenta a vitalidade, logo, dá uma turbinada na libido. A vagina está sensível devido à maior vascularização da região. A autoestima também aumenta porque a fase inicial da gestação, de incertezas e dúvidas sobre o bebê já foi embora. Não existem mais as náuseas, e a frequência urinária volta ao normal.

Terceiro trimestre
A barriga, ou melhor, o barrigão e a proximidade do parto podem trazer alguma ansiedade. A lubrificação vaginal diminui um pouco, atrapalhando a penetração. Segundo a sexóloga Laura Muller, isso pode ser atenuado com o uso de lubrificantes à base de água e a escolha de posições mais confortáveis. “Se mesmo assim a penetração for incômoda, melhor não insistir. O prazer pode vir do sexo oral, da masturbação e das mais variadas carícias”, diz Laura.

sábado, 18 de agosto de 2012

Entrevista com Marlla Ariel (Mamãe)

Bom meninas estava um pouquinho sumida, mas estou de volta e espero que vocês tenham gostado do novo layout ficou uma graça kk. Mas voltando ao assunto hoje trago a vocês uma entrevista INÉDITA da Marlla Ariel mamãe do Saulo depois da sua gravidez espero que vocês gostem.

ENTREVISTA

Bom, a primeira vez que fiz a entrevista contigo, você estava gravidinha. Agora que o Saulo nasceu como está sendo a sensação de ser mamãe de primeira viagem.?
A sensação é maravilhosa, é a melhor experiencia da minha vida.
Quando você olhou para ele pela primeira vez. Quais foram as sensações que você sentiu naquele momento?
Muita, muita emoção, a dor que eu sentir não se compara com o amor incondicional que eu sentir no momento que o vi. Eu chorei e me sentir mãe naquele momento segurando meu filho.
Diga três coisas que defina seu parto.
Maravilhoso, rápido e emocionante.
Como foram os primeiros dias do Saulo em casa? Ele é tranquilo ou chorão? kk
Super tranquilo, até na maternidade era o que menos chorava.
Como foi pra você amamenta seu filho pela primeira vez?
Foi muito bom, me sentia expert kkkk
Você sentir falta de está grávida?
Sinto muito, por um motivo, sentir os chutes do meu filho novamente. Desda primeira vez foi a coisa mais maravilhosa. E depois que ficaram mais forte, quando colocava a mão em cima eu sentia subir. Era muito bom.
Com quem você acha que ele é mais parecido?
Comigo, todo mundo diz que é comigo. Então já estou convencida kkk
Você ficou quantos dias no hospital? Qual foi a sensação que você teve afinal foi uma experiência única.
Fiquei dois dias no hospital, bom a parte de fica no hospital não é boa. Bom é a nossa casa.
Quem foi a pessoa que sempre esteve do seu lado no hospital?
Minha sogra.
Quais sonhos e pensamentos que você tem para o seu filho?
Sonhos.. Que ele se de bem na vida e seja muito feliz.
Se você fosse uma mamãe com super poderes. Qual poder você escolheria?
Super força, para proteger meu filho sempre kkk.
Que conselhos você dará para o Saulinho quando estiver maior?
Ainda não sei, mais quero ensina-lo a ser um bom homem.
Qual conselho você dá para as mamães que não tem muita maturidade em relação a crianção dos seus filhos?
Acho que não sou tão experiente assim para da conselhos, mais eu estou aprendendo tudo com meu filho, inclusive a ter maturidade. Que me obrigou a ser madura cedo.
Qual a melhor parte de ser mãe?
Pra mim, eu acho que é ter o amor do meu filho. Ser chamada de mamãe e ter orgulho de dizer que sou mãe  aos 16 anos sem vergonha alguma. Pois sei que as pessoas ainda tem um preconceito muito grande em relação a isso.
Qual mensagem você deixaria para o Saulinho?
Filho, eu te desejei, sonhei e fui em frente com esse sonho. Você hoje significa tudo para mim e já não sei mais viver sem você. Eu te amo, amo mais que tudo nessa vida. Saiba que apesar de eu ser tão nova, em nenhum momento pensei que você fosse um erro JAMAIS!!

domingo, 12 de agosto de 2012

Nada de chupar o dedinho!


A mania do nenê de chupar o dedo já vem desde os tempos em que nós nos conhecemos por gente, mas você sabia que esse hábito pode trazer sérios prejuízos à criança? Até os três meses de vida, o bebê, involuntariamente, leva o dedo à boca sempre que tiver fome ou por algum reflexo. A partir desse período, a criança já passa ter maior controle. É aí que os pais devem passar a prestar maior atenção no filhinho.
Assim como todo o processo de formação da criança, os primeiros anos de vida são vitais para o desenvolvimento da região bucal, responsáveis “apenas” pela sucção, deglutição, mastigação, fala e respiração. Ou seja, é uma região extremamente importante para o ser humano. E o que o simples ato de levar o dedo à boca pode ser tão ruim ao bebê?
Quem explica é a fonoaudióloga Jamile Canetto. “A região da boca é formada por estruturas como lábios, língua, dentes, maxila, mandíbula, palato mole e duro, músculos da face, entre outras. O uso adequado das mesmas oferecerá um bom desenvolvimento funcional e anatômico da criança. Cada uma dessas funções deve ser estimulada de forma correta desde o nascimento, como amamentar”.
A profissional completa. “Alguns hábitos orais podem se tornar viciosos com o decorrer do tempo, e sua manutenção poderá levar não somente a alterações nas estruturas do sistema orofacial, mas causar prejuízos no processo de desenvolvimento da criança em todos os aspectos (social, emocional, físico e intelectual).
De acordo com Jamile Canetto, a mania de chupar dedo, assim como o hábito de usar chupeta e mamadeira, podem funcionar como desestimuladores no processo de sucção, essencial, principalmente, às crianças de até dois anos. Por isso, a fonoaudióloga restringe todos os elementos externos utilizados para sucção.
“É importante que os hábitos orais, como chupeta, mamadeira, ou sucção digital (sucção com o dedo) não se tornem um vício, devendo assim ser removidos o mais rápido possível e de forma gradual, para que o equilíbrio psicológico e fisiológico da criança não sofra alterações que levem a prejuízos no seu desenvolvimento.
Entre as conseqüências que o hábito de chupar o dedo ou mesmo o uso de chupetas em demasia podem ocasionar estão a mordida aberta, mordida cruzada, inclinação dos dentes, alterações no padrão de deglutição, dificuldades de fala e aprendizado, problemas respiratórios, desequilíbrio da musculatura facial, além de alterações nos padrões psicológicos e emocionais.
Os prejuízos causados pela sucção através do dedo são geralmente maiores do que os causados pela sucção da chupeta, pois o dedo está sempre disponível.
“Essas alterações podem levar a criança a ter dificuldades na respiração durante o sono (roncam e babam com maior freqüência), apresentam irritabilidade, cansaço fácil em atividades físicas, língua flácida, apetite diminuído, obesidade ou magreza, palidez, respiração e mastigação ruidosas, hiperatividade ou sonolência e dificuldade de aprendizagem”, citou Jamile Canetto.
Como tratar os hábitos orais viciosos?
Muitos métodos podem ser utilizados para eliminar os maus hábitos orais. O principal foco para o tratamento dos hábitos orais é a sua causa. A criança deve ser compreendida e nunca ridicularizada por causa dessa mania. A procura por um profissional de saúde (psicólogo, fonoaudiólogo ou dentista) é importante, para melhor orientação do comportamento da criança.
O apoio familiar tem o objetivo de evitar que os pais façam chantagem, punam ou reprimam a criança enquanto ela apresenta os hábitos orais, além do fato do profissional ser melhor preparado para conduzir as estratégias do tratamento, cada qual na sua área de atuação. Depois de tantas lições aprendidas, não resta outra saída a não ser tirar o dedinho da boca!

Respirar pela boca traz riscos ao nenê


A respiração nasal é fundamental para o desenvolvimento da criança. Esse tipo de respiração deve continuar até o final da vida. Entretanto, algumas interferências surgem, fazendo com que a criança encontre dificuldade em respirar pelo nariz. Daí, passa a respirar somente pela boca.
Tais interferências podem ser relacionadas à falta de amamentação no peito, hábitos orais inadequados (chupetas, mamadeiras, sugar dedo), aumento de adenóides e amídalas, processos alérgicos e desvio de septo.
Essa mudança da respiração pode parecer muito boba, mas não é, merece muita atenção. O nariz tem a finalidade de filtrar, umedecer e aquecer o ar inspirado que seguirá para os pulmões. As conseqüências da respiração oral são prejudiciais, principalmente com o passar dos anos.
A troca da respiração nasal pela oral traz sérios prejuízos à formação do bebê, explica a fonoaudióloga Jamile Elias. "Respirar pela boca altera a função muscular. Os músculos da face tornam-se flácidos e a boca fica mais facilmente aberta. Essa flacidez faz com que ela respire ainda mais pela boca, não tendo força para mastigar alimentos mais sólidos. A respiração oral altera a mastigação, deglutição e sucção, e provoca modificações na arcada dentária como queixo para trás, céu da boca estreito e profundo, além de má formação da arcada", revelou a profissional.
Em casos mais graves, o hábito de respirar pela boca pode modificar, inclusive, a face, de modo que o rostinho fique alongado e com a fisionomia triste. Posteriormente, a alteração muscular começa atingir a postura corporal, podendo deixar os ombros caídos para frente, problemas na coluna e joelhos para dentro.
"Como o ar não é filtrado, umedecido e aquecido, infecções como amigdalites, otites, rinites e sinusites são freqüentes. Aumenta também as crises de cefaléias (dores de cabeça) e, quando adulto, ela poderá apresentar a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, que são as pessoas que ficam um tempo sem respirar enquanto roncam durante o sono", completou Jamile Elias.
Má respiração pode afetar os estudos
A respiração feita somente via oral compromete a educação na infância. A criança tenderá a ficar cansada em suas brincadeiras e em atividades físicas. Na fase da alfabetização, ela poderá sofrer dificuldade em manter a atenção, por conseqüência, ficará mais agitada e até mesmo agressiva com os colegas, pois terá mais dificuldade em se concentrar.
Para descobrir se seu filho apresenta problemas de respiração, Jamile Elias dá algumas recomendações importantes. "Fique atenta se seu filho dorme com a boca aberta, ronca, baba durante o sono e tem pesadelos freqüentes. Outros indícios de que a respiração está sendo feita de forma inadequada estão ligados ao sono agitado, olheiras, diminuição de olfato e paladar, sonolência ou agitado durante o dia, assim como dificuldade de aprendizagem ou desconcentração", revelou.
O diagnóstico acertado e o tratamento precoce podem auxiliar muito na segurança que a criança vai apresentar diante de todos os aprendizados futuros, podendo gerar a reversão de dificuldades e de indisciplina se já instalados. Prevenir ainda é o melhor "remédio". Quanto antes o diagnóstico for realizado, menor os prejuízos para a criança.