quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cuidado com as doenças do inverno


No inverno surgem as doenças típicas então é bom se preparar para evitá-las


Quando o frio chega é hora de tirar os casacos dos armários, aumentar as camadas de cobertores e edredons na cama. Junto com as roupas quentinhas, que ficam guardadas a maior parte do ano, vem os ácaros.
Os ácaros são bichinhos que são invisíveis aos olhos humanos e evitam a luz, por isso, normalmente vivem dentro das fibras de tecidos em colchões, almofadas, vestuário e roupas de cama. Quando morrem, esses bichinhos viram uma poeira fina que é causadora de muitas alergias respiratórias. O pior é que além das alegrias, que irritam as vias aéreas, as doenças de inverno mais comuns são as que atingem as vias respiratórias superiores também, como o nariz, a garganta, os ouvidos e os pulmões.Quando as temperaturas começam a baixar, as doenças que mais se manifestam são: Resfriado, Rinite, Gripe, Sinusite, Bronquite, Pneumonia e Asma. “Essas doenças se manifestam com mais força devido às mudanças climáticas muito bruscas, que deixam o sistema imunológico mais frágil dificultando assim a ação do corpo contra os vírus e as bactérias” explica o pediatra Hugo Krieger Von Borowski. 
As crianças com menos de dois anos de idade são mais propensas a problemas sérios respiratórios, pois seu sistema imunológico ainda é fraco e sua capacidade respiratória não está completamente desenvolvida. Por isso, mamães, fiquem atentas!  Em qualquer sinal de febre ou resfriado é preciso levar seu pequeno ao especialista com urgência. 
“No frio, as pessoas tendem a se aglomerar, o que facilita o contágio de doenças respiratórias. Não é bom levar a criança em lugares fechados ou à escola quando ela está resfriada ou com gripe, para evitar que outras crianças também fiquem doentes”, diz Borowski. 
A empresária Anna Pereira diz que desde que seu filho Thomas, de 2 anos e 7 meses, entrou na escola, não passa um mês sem ter uma gripe ou um resfriado. “Da última vez que ele ficou mal, com bastante tosse e muita coriza, eu cheguei a fazer uns quatro tratamentos seguidos com quatro remédios diferentes, todos indicados pelo médico dele. Depois de muito tempo sem melhora, resolvi não dar mais nada, deixei o corpinho reagir”, conta. Após uns dois meses, Thomas voltou a tossir muito e Anna o levou novamente ao médico. “O médico passou um tratamento ótimo, na segunda dose o Thomas já tinha melhorado. Ainda faltam três dias para acabar o remédio, mas já vejo que ele está 100% melhor.” 
O pediatra diz que para prevenir que as crianças sofram com esses problemas é aconselhado que a mamãe vacine seu bebê, amamente no seio até o sexto mês de vida, não exponha a criança a temperaturas muito baixas sem proteção, sempre lave as mãos e lave todos os lençóis e cobertores da casa um pouco antes de começar o frio.
Mesmo com todo cuidado da mamãe, a criança pode ficar doente, seja um simples resfriado ou uma alergia respiratória mais grave. Tratar de maneira correta é a melhor forma de enfrentar o problema. “Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances da criança não precisar de tratamentos quando adulta”, esclarece o especialista.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Enquete: Quem tem a barriguinha mais bonita?

Qual barriguinha é a mais bonita?
Danielle Lopes

Francineide Silva

Kimbberly Kevilyn

Elizangela Vieira

Gabriela Soares

Votar
resultado parcial...

domingo, 27 de maio de 2012

Adolescente e grávida


Ser adolescente é viver um período de transição entre criança e adulto, é vivenciar novas experiências, reformular a idéia que tem a respeito de si mesmo e transformar sua auto-imagem infantil. Ser adolescente é viver entre o "ser e não ser". É um período confuso, de contradições, doloroso, caracterizado muitas vezes por atritos de família, na escola, no ambiente em que vive. É quando o adolescente deve deixar de ser criança para entrar no mundo adulto, mundo este tão desejado, mas tão temido.
A adolescência é a fase da vida em que o indivíduo é criança em seus jogos, brincadeiras, e é adulto com seu corpo, com seus novos sentimentos e suas expectativas de futuro.
E é nesse turbilhão de emoções que normalmente a adolescente começa a entrar em contato com sua sexualidade. Portanto, a gestação na adolescência ocorre por falta de informação, por desconhecer os métodos anticoncepcionais, por não acreditar que realmente pode ficar grávida , por necessidade de agredir a família, por carência afetiva, por ansiar ter algo somente seu ou como penitência (inconsciente) por ter mantido relações proibidas.
E essa gravidez é de um modo geral enfrentada com muita dificuldade. É preciso entender que a adolescente não pode assumir o risco social de uma gravidez não planejada.
Já que a gravidez significa uma rápida passagem da situação de filha para mãe, do "querer colo" para o "dar colo". Nesta transição abrupta do seu papel de mulher ainda em formação para o de mulher-mãe, vive uma situação conflitiva e, em grande parte dos casos, penosa.
Normalmente, as adolescentes não identificam com facilidade os sintomas da gravidez e, muitas vezes, não a associam ao relacionamento sexual.
Nega a gravidez, espera a menstruação, vai ao banheiro toda hora achando que menstruou, acorda e pensa: hoje vai descer...e os dias passam.
O medo e a repressão social também fazem com que a adolescente esconda a gravidez e a barriga por causa desse medo, durante os primeiros três meses (os mais importantes da gestação) a adolescente não toma os cuidados básicos, o que pode ser um problema para ela e seu bebê. Ela não quer notar que seu corpo está diferente...toma chás, faz simpatias, promessas...e o tempo continua passando...
Passada a fase da negação, finalmente ela se dá conta de que um bebê está a caminho e normalmente está sozinha , já que o companheiro foge assustado, e a família a recrimina.
A cobrança dos pais e irmãos, abalará sua auto-estima, aumentando o seu sentimento de culpa, e ela, acuada, pode deixar de estudar e até de trabalhar.
Seu emocional é fortemente abalado, a gravidez é vivida como um momento de muitas perdas. É um corte em seu desenvolvimento, a perda da identidade, a interrupção nos estudos, a perda da confiabilidade da família, muitas vezes a perda do namorado que não quis assumir a gestação, perda de expectativa de futuro, e por fim, a perda da proteção familiar.
As adolescentes devem ser amparadas e cuidadas por todas as pessoas que as cercam (família, amigos, professores, médicos), e devem ser preparadas fisicamente e psicologicamente no pré-natal, tanto para o parto quanto para o puerpério e amamentação.
É importante que as pessoas que lidam com adolescentes tenham sensibilidade para perceber o adolescente em sua totalidade física e psicológica, respeitando suas origens, seu preconceitos e tabus.
Após o parto, é necessário que ela seja acolhida e amparada para que possa continuar sua vida e tomar conta desse filho que depende dela.
É importante que a adolescente tenha a oportunidade de juntar seus pedaços e de retomar seu papel de mulher, de adolescente e de cidadã. Precisa experimentar seu papel de mãe, e de se permitir ou não ter outros relacionamentos. Planejar sua atividade sexual, repensar sua vida escolar e profissional e desenvolver sua auto-estima para poder viver plenamente.
Fonte: Guia do Bebê

Voz materna é especial para o bebê

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Montreal, Canadá, revelou cientificamente o que o instinto materno sempre indicou: a voz da mamãe é especialmente exclusiva para o seu bebê.

Para dar mais sentido a essa afirmação, foi feito um estudo com 16 recém-nascidos com até 24 horas de vida. Eletrodos foram colocados na cabeça dos bebês enquanto dormiam e foi pedido para que as mães verbalizassem um fonema.
Foi pedido para que outras mulheres, as enfermeiras, repetissem o mesmo exercício.
O monitoramento dos sinais cerebrais dos bebês mostrou que a área cerebral ativada quando a mãe fala é a do hemisfério esquerdo, mais precisamente a área do processamento da linguagem e o circuito responsável pelas habilidades motoras.
Quando a enfermeira falou com o mesmo bebê a parte cerebral ativada foi o hemisfério direito na área do reconhecimento da voz.
Essa pesquisa indica que a mãe é a iniciadora da aquisição de linguagem da criança e que há uma ligação neurobiológica entre aquisição da linguagem pré-natal e habilidades motoras ligadas envolvidas com a fala.
Papo entre mãe e filho ainda na barriga - Você sabia que o bebê, geralmente, começa a escutar a voz da mamãe desde a 24ª semana de gestação?
Uma dica importante que fica diante dessa pesquisa é que a mamãe deve conversar com o seu filho mesmo no período em que bebê está na barriga dela. Não é loucura, não.
Isso é reconfortante, deixa o bebê seguro e faz com que melhore a sua aquisição de fala.

sábado, 26 de maio de 2012

Quarentena: mitos e verdades


Quarentena ou resguardo são nomes populares para designar o puerpério, etapa da vida da mamãe que começa depois do nascimento do bebê. Além dos cuidados com o novo membro da família, a mamãe precisa também cuidar da sua recuperação pós-gestação e pós-parto.
Existem verdades e mentiras em torno dessa fase. O ideal é procurar o seu médico obstetra e ter uma boa conversa para que todas as dúvidas sejam esclarecidas.
O puerpério pode ocorrer até a sexta ou oitava semana pós-parto, período onde os órgãos reprodutivos voltam totalmente ao seu estado normal, como o útero, que durante a gestação cresce 50 vezes o seu tamanho e precisa desse tempo para se recuperar.
A região onde a placenta se encontrava ficam pequenas feridas que se cicatrizam durante o puerpério. Se esse período não for respeitado, as feridas não cicatrizam e a mulher corre o risco de ter uma infecção. Febre é um sintoma de infecção. Se isso ocorrer, vá imediatamente ao médico, recomendação feita também caso o sangramento normal após o parto não diminuir até o 40º dia.
Vida de mamãe não é fácil - A episiotomia (corte entre o ânus e a vagina para facilitar a passagem do bebê) pode ser necessária durante o parto normal. São dados alguns pontinhos, portanto, a região pode ficar inchada e dolorida. Para aliviar o inchaço, é aconselhável colocar uma bolsa de gelo.
Se a dor aparecer na hora de ir ao banheiro, o médico pode indicar laxantes para facilitar as primeiras evacuações. Lembre-se, mamãe: a realização da higiene é mais do que necessária, fazendo um banho de assento com produtos recomendados pelo médico.
As atividades do dia-a-dia devem ser retomadas aos poucos; a mamãe precisa descansar. Dormir é essencial para evitar cansaço e irritação. Isso não quer dizer que necessite ficar deitada a quarentena inteira. Os exercícios que a mulher faz para sentar, levantar e andar estimulam a musculatura abdominal a voltar ao normal – depois de 15 dias a musculatura já recupera 70% da sua forma anterior.
Carregar peso, como o filhote mais velho, deve ser evitado pelo menos nos primeiros 30 dias.
Verdade ou mentira? - Dois mitos muito difundidos são que nesse período não há chances de engravidar e que não se deve lavar a cabeça. Quanta mentira. Embora a possibilidade engravidar possa estar reduzida por causa da amamentação, o risco existe, sim, e por isso a prevenção é necessária. E já no primeiro dia a mamãe pode lavar a cabeça.
Mais uma verdade: o cabelo cai devido à alteração da taxa de alguns hormônios da mulher nessa fase. Fique tranqüila, é algo passageiro. Respeitando as transformações do seu corpo, o puerpério passará sem maiores transtornos e preocupações. E pensar que o papai não sofre nada disso. Pode?
Cuidados - A dor é o termômetro do esforço da mamãe. É a própria mulher quem vai impor o limite na sua vida diária. Normalmente, em 45 dias a mulher já faz os serviços de casa sem dificuldade. Exercícios físicos são proibidos. Nadar e caminhadas somente depois de 45 dias. Ginástica e corrida depois de dois meses e para os esportes coletivos deve-se esperar três meses.
O ato de dirigir um carro, pisando nos pedais, requer o trabalho da musculatura abdominal e do períneo (região entre o ânus e a vagina), prejudicando a cicatrização, e isso impede a mulher de dirigir no primeiro mês pós-parto.
Outro impedimento no primeiro mês é o sexo. Os vasos do útero onde antes ficava a placenta estão abertos, como já comentado, e há risco de contaminação e infecção. O atrito do pênis durante a penetração também causa dor. O sexo deve começar devagar e gradualmente.
Dicas
Realize uma alimentação rica em fibras e líquidos para estimular o intestino e evitar gases.
O motivo dos seios racharem e ficarem muito doloridos pode ser a pega errada do bebê. Peça orientação.
Ficar triste e cansada é normal, mas se isso interferir no seu dia-a-dia e nos cuidados com o bebê, informe ao seu médico.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Apoio social a adolescentes grávidas ainda é frágil


Pesquisa mostra que a mãe da adolescente é a principal fonte de apoio e que amigos costumam se afastar.

Estudo realizado pelo Programa de Pós-Graduação em “Enfermagem em Saúde Pública”da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) analisou a rede e o apoio social disponíveis às adolescentes em período de maternidade. A terapeuta ocupacional Iara Falleiros Braga acompanhou vinte jovens residentes do bairro Jardim Aeroporto que vivenciaram a maternidade. Elas tinham  entre 14 e 19 anos e se utilizavam da Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, que fica em um bairro periférico de Ribeirão Preto. “Busquei compreender a composição da rede social e do apoio social, principalmente no contexto da família, amigos, trabalho e estudos e com a comunidade. A importância de entender a rede social é conseguir aprimorá-la e dar mais assistência às adolescentes que se tornam mães”, diz Iara.
O início do interesse da pesquisadora pelo tema se deu quando ela ingressou no Núcleo de Estudo em Ensino e Pesquisa do Programa de Assistência Primária de Saúde Escolar, o PROASE. O núcleo é coordenado pelas professoras Marta Angélica Iossi Silva — orientadora da dissertação — e Maria das Graças Bonfim de Carvalho, e é um trabalho de extensão à comunidade de Ribeirão Preto, desenvolvido pela EERP desde 1985.
Em um levantamento feito sobre a quantidade de nascimentos e da quantidade de adolescentes que tiveram filhos no ano de 2010, a UBS do Jardim Aeroporto foi a que apresentou a maior proporção de jovens mães. “Diante da relevância da temática, eu resolvi chegar até essas adolescentes e ver como se constituíam suas redes sociais durante a maternidade”.
Mapa
Sempre acompanhada de uma agente de saúde ou de uma enfermeira da unidade, Iara foi até as casas das meninas para explicar-lhes o projeto e convidá-las a participarem. Ela apresentou o Mapa das Redes, desenvolvido por um pesquisador argentino Carlos Sluzki e utilizado por Iara para definir a rede de influências exercida sobre as meninas. “O mapa é composto por quatro quadrantes: família, trabalho e estudo, amigos e comunidade. Dentro desses grupos, elas podiam definir as pessoas que consideravam ter relações íntimas, relações sociais, com contato social ou apenas uma relação entre conhecidos”, explica.
Ficou claro que a figura da mãe é a mais presente no quadrante da família, a principal fonte de apoio social. A rede dos amigos se mostrou mais fragilizada e dos estudos e do trabalho mais ainda. “Pouquíssimas adolescentes disseram ter recebido apoio nesse quadrante. E algumas disseram ter recebido apoio no início, mas que depois do nascimento da criança ocorreu um afastamento natural”. No quadrante da comunidade, algumas das fontes de apoio foram igrejas e a própria assistência social.
O que Iara destaca é que todas as adolescentes tiveram acesso ao pré-natal e aos exames indispensáveis às grávidas, como ultrassom e coleta de sangue regular.
“No quadrante da família, é possível dizer que elas receberam bastante apoio, inclusive financeiro. Já no quadrante da saúde, apesar do acesso aos cuidados médicos, achamos que poderia ter acontecido uma ligação mais forte dos profissionais com as adolescentes, como a criação de um grupo com explicações preventivas”, observa Iara. O contato entre as adolescentes poderia ser benéfico nesse período de mudanças e poderia ser realizado na unidade de saúde, só é preciso que haja iniciativa para a criação. “A maioria delas disse que, depois do nascimento da criança, as amigas se distanciaram. Então existe a necessidade da criação de novos vínculos de amizade.”
Além disso, falta orientação. Muitas não sabem a forma adequada de exigir seus direitos, como a pensão alimentícia obrigatória dos pais ou o direito à creche, que é de difícil acesso na região. Íris (nome fictício), de 19 anos, disse que demorou muito tempo para conseguir o bolsa família. “Demorou seis meses para liberar (o bolsa família) (…) Agora eu fui atrás, quando fiquei grávida. Eles falaram que minha pasta não tinha sido enviada”, disse ela, que já é mãe de dois filhos, à pesquisadora.
A pesquisa aponta uma falta de articulação na rede social, que poderia estar mais fortalecida. Ela tinha de agir no sentido de promover apoio, contribuindo para o acesso aos serviços de fato, garantindo a efetivação dos direitos e potencializando a qualidade de vida das adolescentes.
Fonte: Guia do bebê

terça-feira, 22 de maio de 2012

Bate papo com o bebê ainda na barriga


A relação saudável de afetividade que os pais criam com seus filhos desde que o bebê está crescendo dentro da barriga da mamãe é de extrema importância para o seu pleno desenvolvimento e traz benefícios até a vida adulta.
Alguns pais até podem dizer: "Tudo bem, isso eu sei que as crianças precisam de amor. Mas como demonstrar?"
Pode até parecer fácil, mas demonstrar carinho, às vezes, pode ser muito difícil e pode demandar treino. Isso mesmo, treino! Todos os pais amam seus filhos e morreriam por eles, mas se isso não for dito por gestos e palavras nem sempre a criança pode perceber.
Comece já na gravidez, desde os primeiros meses o bebê já ouve. Portanto, papai e mamãe podem cantar e conversar com o filho. Exames mostram que o nenê ainda na barriga relaxa ao ouvir sons de músicas do "mundo externo". Só não vai colocar música muito agitada, né. A voz dos pais já é reconhecida e reconfortante para o bebê assim que nasce.
É o melhor para poder crescer... - A hora do banho e da alimentação são importantíssimos para a criação de vínculos fortes. O banho permite que os pais toquem no bebê e no pós-banho a massagem acalma e deixa o bebê seguro nas mãos dos pais.
A amamentação é a troca entre mamãe e bebê. "Na posição correta, barriga com barriga, permite que os olhares de mamãe e bebê se cruzem o tempo todo enquanto há momentos de carinho entre os dois", destaca Jamile Elias, fonoaudióloga com aprimoramento em Saúde Materno-Infanti.
O papai também pode participar desse momento ou até, caso o bebê já não esteja mais sendo amamentado, pode oferecer a comida e participar ainda mais ativamente desse momento.
Papai de corpo e alma - Os pais devem ter um tempo para seus filhos; qualidade é melhor do que quantidade. É preferível 15 minutos com os pais inteiramente do que o dia todo com os pais preocupados com o trabalho, com a louça suja ou com a conversa com a vizinha.
Brincar com as crianças, participar das suas atividades, conversar sobre o dia deles, valorizar suas descobertas e boas atitudes e repreendendo o comportamento errado com paciência, compreensão e amor são exemplos de afetividade de que as crianças precisam desde cedo para se tornarem pessoas confiantes e felizes.
Criança segura - Com carinho desde cedo, a criança sente-se mais protegida, é mais estável emocionalmente e cresce mais independente e segura. Confiança e intimidade que muitos pais procuram ter com seus filhos crescem ao longo da afetividade, que são demonstradas entre eles e os pequenos.
Crescer dentro de uma família onde mamãe e papai criam vínculos fortes e proveitosos ajudam na capacidade da criança aprender, pensar e de se socializar com as outras pessoas. As habilidades sociais de que as crianças precisam nos primeiros anos de vida são facilitadas pela segurança e autonomia criados pelos laços de afeto entre pais e filhos desenvolvidos desde o crescimento da barriga.
As vantagens desse relacionamento de carinho e afeto beneficiarão a adolescência dessa criança, elevando a sua auto-estima, fazendo com que o adolescente consiga passar por essa fase sem maiores transtornos, crescendo seguro e com mais autoconfiança.
Dicas
Caso seja uma pessoa que dificilmente demonstra afeto, comece colocando horários para conversar com seu filho que está dentro da barriga ou mesmo que ele já tenha nascido. Se force nem que sejam cinco minutos por dia e verá que esses cinco minutos passarão a ser horas!
Não se culpe por trabalhar fora e ter pouco tempo com seu filho. Só tome o cuidado para que esse tempo seja um período de qualidade e não em frente à televisão.
Criança precisa e pede limites. Não deixe seu filho fazer tudo o que quiser. Lembre-se que a vida mais para frente não permitirá que tenha tudo o que quer.

O que levar para a maternidade?


O que deve ser levado ao Hospital no momento da internação?
A sacola da mamãe e do bebê devem ser preparadas desde o 7º mês de gestação
Sacola da mamãe
01 - pacote de absorvente próprio para o pós-parto
01 - chinelo de quarto
03 - jogos de camisolas que sejam de fácil manejo para a mamentação
06 - calcinhas de tamanho maior do que usava antes de engravidar
01 - cinta pós-parto
01 - roupa para o dia de alta
02 - sutiãs de amamentação
- protetores de seios
- máquina fotográfica (checar baterias e levar carregador)
- filmadora (checar baterias e levar carregador)
- produtos de higiene íntima: escova de dentes, escova de cabelos, shampoo, sabonete, creme dental, toalhas...
Sacola do bebê
01 - creme para prevenção de assaduras
01 - pacote de fralda descartável (tamanho recém-nascido)
03 - conjunto pagão com calça
03 - conjunto de lã de acordo com o clima
03 - macacão de recém-nascido
02 - lençol de bercinho
01 - manta (de acordo com a estação)
06 - fraldas de pano (brancas, sem pintura)
01 - escovinha macia para cabelos
02 - sapatinhos e luvas de lã (no frio)
- lembrancinhas
- enfeite de porta
Esta é a lista mínima, fica a critério de cada um o que desejar levar a mais.
- RG da paciente 
- Carteira de convênio (caso tenha convênio, o Hospital exige na internação)
- CIC e RG do marido (ou acompanhante)
- Guia de internação (informe-se junto ao seu convênio se pode ser fornecida antes do parto, pois facilita muito no momento de internar).
OBS.: Parto é sempre urgência. Caso você se apavore, já saiu de casa e depois viu que esqueceu tudo, relaxe. Vá em frente. Leve sua esposa até o hospital e converse com a recepção. Enquanto ela está sendo atendida e você está assinando uma nota promissória, por exemplo, e um pouco mais tranqüilo, você volta e busca o que esqueceu.

O que são Doulas?


Antes de a mãe ficar por dentro das características da “companheira” Doula, vamos saber o significa o termo “doulas”. A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Explicado?
Nos dias de hoje essa palavra serve para denominar as acompanhantes de parto que oferecem suporte afetivo, físico, emocional e de conhecimento para as mulheres. Esse suporte pode ser dado antes, durante e depois do parto.
Antigamente os partos eram realizados pelas parteiras que cuidavam da mulher em todos os aspectos. Hoje os partos são feitos em hospitais com uma equipe especializada. Obstetras que têm a função de fazer o parto, pediatra para avaliar a saúde do bebê, a enfermeira e auxiliares que devem auxiliar os médicos para que nada falte e atender as outras mulheres também. E quem oferece assistência à mulher que está dando à luz?
Esse é o papel da Doula, atender as necessidades da mulher. O ambiente hospitalar e as pessoas desconhecidas geram na mulher medo, dor e ansiedade na hora do parto. A Doula então oferece todo apoio afetivo e emocional para que a mulher sinta-se segura e tranqüila para um dos grandes momentos da sua vida: o nascimento do seu filho.
A Doula antes do parto ajuda a mulher e o seu companheiro a refletirem e escolherem suas opções para o parto, explicando os diferentes tipos, as vantagens e desvantagens de cada um, as intervenções que podem ser realizadas e prepara a mulher para quando chegar a hora do parto.
Durante o trabalho de parto, a Doula serve como uma ponte entre os complicados termos médicos e a parturiente, oferece massagens, ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens e relaxamento.
A Doula não substitui o acompanhante. Ela também dá suporte e orienta o acompanhante a oferecer apoio e conforto à mulher, mostrando como ser útil e não ficar perdido na assistência a mulher, o que normalmente ocorre.
No parto cesárea, a Doula também se faz importante, pois continua dando apoio, conforto e ajudando a mulher a relaxar durante a cirurgia. Depois do parto, a Doula oferece assistência e apoio em relação aos cuidados pós parto, à amamentação e cuidados com o bebê.
Não é função da Doula realizar qualquer procedimento médico, como fazer exames, aferir pressão ou administrar medicamentos e cuidar da saúde do bebê. Ela oferece segurança, tranqüilidade e conhecimento para um parto seguro e não substitui nenhum profissional envolvido na assistência ao parto.
Pesquisas mostram que o parto em que uma Doula está presente tende a ser mais rápido e necessitar de menos intervenções médicas. Algumas vantagens em se ter uma Doula na hora do parto:
· Diminui o uso do fórceps em 40%
· Diminui a incidência de infecção
· Diminui insegurança da mãe, ocasionando um maior autocontrole e menos dor
· Reduz do risco da depressão pós-parto
· Sucesso na amamentação
· Maior auto estima da mamãe
· Maior satisfação com relação ao parto
· Alta mais rápida do bebê
· Poucas admissões nos berçários de cuidados especiais (UTI neonatal)
· Diminui as taxas de cesárea em 50%
· Diminui a duração do trabalho de parto em 20%
· Diminui o uso da Ocitocina (indução de parto) em 40%
· Diminui os pedidos de anestesia em 60%
· Diminui o tempo de internação, possibilitando uma maior rotatividade de leitos.
· Economia quanto ao uso de medicamentos (ocitocina, anestésicos, etc).

sábado, 19 de maio de 2012

Concurso de barriguinhas

Então meninas, vou fazer um concurso das fotos da barriguinha de vocês #cuti
Para quem quiser se escrever, basta ir na página "Escreva-se" daqui do blog mesmo e se escrever. 
Lá tem todos os regulamentos. Espero que gostem meninas porque é apenas uma distrações para vocês. Beijokaas.


Ps: Qualquer dúvida entre em contato comigo, preenchendo o formulário na página "contatos" daqui do blog mesmo.

Nasceu o bebê: o que acontece?


Meu bebê nasceu
Logo que o bebê nasce, o obstetra entrega-o para o pediatra que aspira as secreções da boca e narinas, limpando a passagem de ar para que possa respirar sozinho pela primeira vez.
Depois é feita a ligadura do coto umbilical e, no primeiro minuto de vida, o Teste de Apgar, repetido no quinto minuto e até no décimo de acordo com a necessidade do bebê. Serve para avaliar as condições de vitalidade através dos batimentos cardíacos, reflexos, tônus muscular, cor da pele e respiração.
Dependendo do hospital, o bebê pode ser levado à mamãe para mamar ou para outra sala onde será pesado e medido. A amamentação na sala de parto acelera a saída da placenta e aumenta o vínculo mãe e filho. Se preciso, ficar em observação, tendo o bebê deitado no berçário.
Depois da amamentação na sala de parto, enquanto a mamãe se recupera, é hora da enfermeira dar banho e de medir o peso, altura, tamanho do tórax, crânio do bebê e ainda ele recebe uma dose de vitamina K para prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido.
Depois o bebê vai para o berço aquecido para observação por meia hora. O pediatra avalia novamente e a enfermeira veste e coloca a pulseirinha de identificação. O bebê então é levado para o berçário ou o alojamento conjunto junto com a mamãe, dependendo dos critérios do hospital e da própria escolha da mãe.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Por que a Funchicórea foi proibida?


Muito utilizado para combater as cólicas em bebês, o medicamento teve registro cancelado pela ANVISA.

Existem aquelas receitinhas que passam de geração para geração e que nossas mamães sempre empregam como argumento o “usa que minha avó já receitava e dava certo”. A funchicórea é uma dessas receitas para libertar os bebês das cólicas que assombram a maioria das mamães. Mas seu registro foi cancelado pela Vigilância Sanitária.
O “pó milagroso” tem na sua fórmula folhas de chicórea, raiz de ruibarbo e flores de funcho. Tem também a sacarina, que causa o sabor adocicado ao remédio. O pó deveria ser dissolvido em água e o bebê sugar a chupeta mergulhada nessa água.
O motivo da proibição da venda da funchicórea dado pela ANVISA é a falta de comprovação da segurança e eficácia do medicamento para os fins relatados no rótulo – combater as cólicas nos primeiros meses de vida. O processo de cancelamento estava em andamento desde 2005 e teve a decisão final em 06 de fevereiro de 2012.
O medicamento é usado há mais de 70 anos, mas não existe nenhum estudo científico que comprove a eficácia da funchicórea contra as cólicas. Diretores do Laboratório que era autorizado pela venda da funchicórea dizem que novos estudos devem ser feitos, pois em pesquisas feitas pelo próprio laboratório indicam que o extrato da planta não é eficaz contra as cólicas. O laboratório continuará com os estudos para a recuperação da autorização da venda.
Se não há comprovação da eficácia da funchicórea, muitos pais se perguntam como é que o remédio diminuía as cólicas em muitos casos e por isso era sucesso entre as mamães há mais de 72 anos?
O que os médicos afirmam é que funcionava como um “remédio psicológico aos pais”. Explica-se: a família oferecia o remédio para a criança com cólica e ficava tranquila, pois havia a sensação de que algo já tinha sido feito. O sabor adocicado tirava a atenção do bebê da dor para o gosto prazeroso do doce e assim o bebê se acalmava momentaneamente.
A cólica nos três primeiros meses de vida do bebê é normal por causa da imaturidade do sistema digestivo e assim há dificuldade em digerir alguns componentes do leite levando à dor. Não há nenhum medicamento comprovado cientificamente que combata essas cólicas.
Algumas dicas podem ser levadas para evitar as cólicas. Leite materno é sempre a melhor pedida, pois a sua digestão é mais fácil. A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida sem a inclusão de água ou chás que também não resolvem as cólicas.
Não há nada provado que a alimentação materna interfira nas cólicas do bebê. A mamãe não deve restringir a sua alimentação por conta disso. As mamães devem ficar preocupadas e procurarem um médico quando o choro das cólicas vier acompanhado por febre, evacuação com sangue e diarreia.

Amamentação para iniciantes parte 2


Como enfrentar as dificuldades 

Algumas mulheres se adaptam à amamentação com rapidez e sem enfrentar grandes dificuldades. Mas muitas mães de primeira viagem acham o processo complicado. 
Por isso, se você estiver se sentindo um tanto desanimada, lembre-se de que não é a única. Antes de desistir, converse com seu médico e com amigas que estão amamentando ou já amamentaram. 
O seu fórum dos bebês do mesmo mês é um ótimo lugar para tirar dúvidas e trocar experiências. 
O aleitamento requer prática. Tenha paciência e encare cada mamada como mais uma experiência para o seu aprendizado. Experimente novas posições, pois às vezes o bebê se dá melhor pegando o seio por outro ângulo. E lembre-se de que a maioria dos problemas relacionados à amamentação é temporária. 
Procure ter paciência. Às vezes pode parecer mais reconfortante dar logo uma mamadeira de fórmula de leite e ver que o bebê está se alimentando. Não ceda de primeira a essa possibilidade, mesmo que seja sugestão do médico ou da enfermeira. Insista tudo o que puder na amamentação. Se não der mesmo, aí você sempre terá a possibilidade de recorrer à mamadeira. 

De quanto em quanto tempo preciso dar de mamar? 

Nos primeiros dias, ofereça o peito ao bebê sempre que ele chorar, ou demonstrar que quer mamar ("procurando" o peito, fazendo biquinho, "mamando" o braço ou a roupa). A produção de leite é estabelecida pelo estímulo da boquinha do bebê. Quanto mais ele sugar, mais leite você vai produzir. 
Com o tempo, você vai saber quando o bebê está bem alimentado e vai poder começar a criar uma rotina de mamadas para ele. 
O normal é dar de mamar de 8 a 12 vezes durante as 24 horas do dia. Os especialistas recomendam que, nos primeiros dias, enquanto ainda não se souber se o bebê está ganhando peso, você não deixe o bebê dormir mais de quatro horas seguidas sem mamar. 
Se o bebê não quiser acordar de jeito nenhum, você pode tirar a roupinha dele e, em último caso, dar um banho. Mas, assim que o pediatra se certificar de que o bebê está ganhando peso bem, ele deve liberar você para deixar o bebê porperíodos mais longos sem mamar, caso ele esteja dormindo. 

Amamentar faz tanta diferença assim? 

Sim, amamentar faz muita diferença. O leite materno é o melhor alimento para o bebê. Esse é o consenso entre médicos e cientistas do mundo todo. É verdade que nem sempre a amamentação é fácil. 
Com um pouco de paciência e bastante informação você, como tantas outras mães que enfrentam dificuldades no começo, tem todas as chances de dar o peito com sucesso ao seu bebê. 

Veja abaixo alguns bons motivos para fazer de tudo para dar o peito ao bebê: 



O leite materno faz com que o bebê tenha menos risco de ficar doente no primeiro ano de vida. Ele terá menos chance de ter doenças chatas e perigosas como gastroenterite, pneumonia, bronquiolite, infecção urinária e até dermatite. 


Dar o peito faz bem para a mãe também. Além de gastar calorias, ajuda a proteger você contra alguns tipos de câncer, como o de mama e o de ovário. Também protege contra a osteoporose. 


O leite materno é um alimento completo, que contém pelo menos 400 nutrientes, além de hormônios e substâncias que combatem doenças, e que não podem ser encontradas na fórmula artificial. Também vai se adaptando às necessidades do bebê conforme ele cresce. 


A amamentação ajuda a construir a relação entre você e seu filho. Ao amamentar, existe um contato único do bebê com sua pele, seu cheiro e seu aconchego. 


O leite materno é de graça. E as fórmulas infantis pesam bastante no bolso.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o governo brasileiro recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida das crianças, e a manutenção do leite materno na alimentação até 2 anos de idade ou até mais. 

Amamentação para iniciantes parte 1



Direto ao ponto: o que é essencial saber 

Antes de qualquer coisa, conheça os pontos básicos da amamentação:


Quando o bebê pega o peito direitinho, a amamentação não deve doer.
O bebê tem de colocar quase a aréola inteira dentro da boca para mamar.
Quanto mais o bebê sugar, mais leite a mãe vai produzir.
O tamanho do peito não tem nada a ver com a produção de leite.
Um peito que produz leite suficiente não necessariamente fica vazando.
O leite de verdade só aparece três ou quatro dias depois do parto. É assim com todas as mulheres. O que vem antes, o colostro, é ótimo para o bebê, mas a quantidade é pequena mesmo.
É normal o bebê perder cerca de 10% do seu peso nos primeiros dias. Ele nasce com uma "reserva" e volta a ganhar peso conforme o leite desce e ele se acostuma com a amamentação.


Preparando-se para amamentar 

O seu próprio corpo é o principal responsável pela preparação dos seios para a amamentação, portanto o mais importante mesmo é preparar seu espírito. Para isso, o melhor a fazer é se informar o máximo possível sobre o assunto antes de o bebê nascer.
Esteja preparada para as dificuldades, mas não precisa ficar apavorada. Use toda a ajuda possível enquanto estiver na maternidade, pois lá há pessoas especializadas e que cuidam disso todos os dias. Faça perguntas e tire todas as dúvidas que passarem na sua cabeça.
Não dá para saber durante a gravidez se você vai ter bastante leite ou não. O tamanho do seio e o fato de o peito já ter vazado ou não não têm nada a ver com a produção de leite depois que o bebê nasce.
Leia desde já também sobre situações especiais: quem fez redução de mamas, pôs silicone ou tem mamilos planos ou invertidos certamente tem muitas dúvidas. 

Preciso comprar alguma coisa? 

Você não vai precisar de nenhum equipamento especial (dá para se virar sem eles). Mas talvez valha a pena já ter em casa absorventes para seio, pomada de lanolina pura e conchas de silicone que deixam o mamilo "arejando", além de ajudar na formação do bico.
Sutiãs de amamentação também são práticos. Tenha pelo menos dois, porque eles precisam ser lavados com frequência (ficam com cheiro de azedo!).
A poltrona de amamentação também não é essencial. Você pode se ajeitar no sofá, na cama ou numa poltrona comum. Importante é ter uma mesinha ao lado para apoiar o paninho e um copo d'água para você.
Também não precisa pensar em comprar bombinha para ordenhar o leite enquanto ainda estiver grávida. Espere para saber se terá necessidade e como vai fazer para continuar a dar de mamar quando voltar a trabalhar.

Como amamentar 

Em primeiro lugar, saiba que não é preciso lavar nem limpar o peito antes de dar de mamar.
Cada mamada pode durar de meros 5 minutos a até 40. Tudo depende da criança. No começo é mais demorado, mas com o tempo a criança pega a prática e mama mais rápido.
Certifique-se de escolher um local bem confortável antes de começar. O ambiente é muito importante, especialmente nos primeiros dias da amamentação, quando você ainda está se adaptando e aperfeiçoando a técnica.
Se você é do tipo de pessoa que se distrai fácil, procure um lugar mais tranquilo para sentar. Por outro lado, caso ache que vai ficar entediada na solidão, sente-se na frente da televisão. O ideal é ir testando diferentes locais da casa até achar um que funcione para você. Relaxamento é a palavra-chave aqui.
Segure o bebê de modo que seus braços e suas costas não fiquem doloridos. Diz-se que é preciso "levar o bebê ao seio", e não "levar o seio ao bebê".
Tenha travesseiros e almofadas (não precisam ser necessariamente especiais para amamentação) por perto. Encontre uma posição boa para você e para o bebê antes de iniciar.
O segredo para a amamentação sem dor é uma boa "pega" (diz-se "péga"). A pega correta requer que o bebê abocanhe o mamilo e uma boa parte da aréola. O ideal é que não dê para ver quase nada da parte mais escura do seio fora da boca do bebê.
Se estiver doendo, interrompa a mamada colocando o dedo mínimo entre a gengiva da criança e o mamilo, para desfazer o vácuo, e comece de novo. Uma vez que a boca do bebê esteja bem encaixada, ele se encarregará do resto. 

Possíveis problemas 

Embora as mulheres há séculos deem de mamar para seus filhos, o início nem sempre é fácil. Nas primeiras seis semanas, à medida que a produção de leite se ajusta e o bebê aprende a mamar, você poderá apresentar:


Ingurgitamento: seios cheios demais ou empedrados
Mastite: inflamação ou infecção nas glândulas mamárias, com febre acima de 38,5 graus Celsius
Dor nos seios

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sangramentos na gestação


Na verdade, existem diferentes motivos para ocorrer sangramentos durante a gravidez, alguns graves e outros relativamente comuns. Se notar sangue na calcinha, mesmo que o fluxo de sangue seja pequeno e que não haja dor, a mulher deve consultar seu médico ginecologista para fazer exames e avaliar seu estado e do bebê o mais depressa possível. Quando o sangramento ocorre no primeiro trimestre da gestação, geralmente, está relacionado com mudanças que acontecem no corpo da mulher. Ele pode ocorrer devido às alterações hormonais ou quando óvulo fecundado se acomoda no útero, rompendo alguns vasos sanguíneos. Outra hipótese é que a mulher sangre nos dias em que viria a sua menstruação caso não estivesse grávida. Nesses casos, o sangramento é pequeno e nem causa danos à mamãe ou ao bebê. Quando o sangramento é mais abundante ou vem acompanhado de fortes cólicas abdominais, pode ser um sinal de aborto espontâneo ou de gravidez ectópica, quando o embrião cresce nas trompas ao invés do útero. Nesse caso, a situação é mais preocupante e a gestante deve procurar imediatamente seu médico para que ele controle a situação. Já no final da gestação, a partir do terceiro trimestre, o sangramento vaginal pode ser sinal de um parto prematuro. Geralmente, quando isso ocorre, o médico indica que a gestante fique em repouso ou adiante a data do parto, dependendo da situação da mãe e do bebê. Para evitar sangramentos, a gestante deve evitar grandes esforços e fazer atividades físicas apenas com a orientação do médico ginecologista. É imprescindível também realizar um bom pré-natal para acompanhar sua saúde e do bebê durante todo o período.

Grávida pode dormir de barriga para cima? E de bruços?

Durante a primeira metade da gravidez, não há problema em dormir de barriga para cima. Mas, conforme o bebê vai crescendo e a gestação avança, o mais aconselhável é dormir virada para o lado esquerdo. 
Os médicos já observaram que, durante o trabalho de parto, a posição deitada de lado, sobre o lado esquerdo, é a que proporciona melhores condições de oxigenação para o bebê, pois o sangue flui melhor pelo cordão umbilical. Por isso vale a pena reproduzir essa posição na cama. 
Quando a barriga está grande e a grávida dorme de barriga para cima, há o risco de ela se sentir mal, porque o peso do útero comprime a veia cava, causando falta de ar e mal-estar. Normalmente basta mudar de posição que fica tudo bem. 
Também há algumas indicações de que o fato de dormir de barriga para cima no final da gravidez esteja ligado a riscos para o bebê. Ainda são necessários mais estudos para comprovar essa ligação, mas em todo o caso é melhor apostar na posição de lado, sobre o lado esquerdo. 
No último trimestre, por causa da azia, da congestão nasal ou da falta de ar comuns nesta fase, pode ser que você prefira dormir numa posição mais sentada, cheia de travesseiros em volta. Faça como se sentir melhor, pois nada substitui uma boa noite de sono. 
A gestante também pode dormir de bruços até o quinto mês de gestação, sem a preocupação de "amassar o bebê". Após o quinto mês, o mais provável é que a mulher não consiga dormir de barriga para baixo, porque a posição fica desconfortável, devido ao tamanho da barriga. 
Caso uma mulher no sexto mês ou mais de gestação acorde e perceba que está de bruços, não há motivo para se preocupar. O bebê está extremamente protegido dentro do útero e não se machucará nessa posição. 
E, se você acordar e perceber que está de barriga para cima, simplesmente vire de lado e (tomara!) volte a dormir. 

É possível engravidar se a ejaculação foi fora?

Sim, ela pode engravidar se vocês usaram o método do "coito interrompido", ou seja, você tirou o pênis da vagina antes da ejaculação propriamente dita. 
O coito interrompido não é considerado um método contraceptivo eficiente porque, mesmo antes da ejaculação, pode sair do pênis um líquido que já contém espermatozoides, embora em quantidade bem menor que no esperma que sai quando o homem goza. 
Outro problema é que o homem precisa ter muito autocontrole e concentração para conseguir tirar o pênis na hora certa. Pode acontecer de o esperma já ter começado a sair quando o pênis é finalmente retirado da vagina. 
O melhor mesmo é sua namorada fazer um teste de gravidez para acabar com a dúvida. 
E, no futuro, se vocês não quiserem engravidar, escolham um método anticoncepcional mais garantido, porque o coito interrompido não pode ser nem considerado uma forma de contracepção, de tão falho que é.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Entrevista com Ana Raquel


Então meninas hoje vou postar para vocês a entrevista que eu fiz com a Ana Raquel. Espero que vocês gostem, beijoos.

ENTREVISTA


Como se chama e quantos anos você tem?
Me chamo Ana Raquel, tenho 18 anos.
Como você ficou sabendo que estava grávida? 
Primeiro porque a menstruação atrasou. Ainda fiquei 3 meses 3 meio enrolando a verdade, achando que era só um atraso. Mas depois que a ficha caiu e eu contei pra minha mãe, fomos fazer uma ultrassonografia e tudo se confirmou.
Como você contou pro seu namorado? 
Eu contei desde o princípio que a menstruação estava atrasada. Minha gravidez não foi um acidente, exatamente.
E sua família como reagiu com a noticia? 
Meus pais me apoiaram desde o começo. Nunca me criticaram nem nada. Mas meus avós me trataram muito mal.
E você como reagiu com a noticia que estava grávida? 
Eu tive um mixto de sensações. Fiquei muito feliz, mas também bastante preocupada com a reação dos outros.
Foi uma gravidez planejada? 
Mais ou menos. Eu não planejei, exatamente. Mas queria muito ter um filho.
Fiquei sabendo que você fez uma tentativa de aborto. Por que? 
Bom, a tentativa de aborto, eu fiz num momento de puro egoísmo. Meu namorado não ficou muito feliz com a notícia e ameaçou sair do estado e sumir da minha vida, caso eu decidisse ter o bebê. Pra não perdê-lo, eu tentei o aborto (muito contra minha vontade)
Como você acha que é vista nas ruas por está grávida? Ainda mais adolescente? 
Sempre tem os olhares... Sempre tem as pessoas que são bastantes preconceituosas com esse assunto em particular. Já ví mulheres apontarem pra mim e depois falaram ao ouvido de suas filhas, me usando como um exemplo ruim. Mas eu procuro sempre andar de cabeça erguida. Não preciso me envergonhar de quem sou!
E seus amigos se afastaram de você?  
Amigos, amigos não! Mas muitos colegas, sim! Como eu já terminei a escola, não tenho muito contato com pessoas da minha idade. Mas muitas meninas me excluiram das redes sociais, me criticaram e tudo mais. Isso foi muito ruim.
Do que mais você tem medo? 
De ficar sozinha! Abslotamente, tenho muito medo disso. Medo das pessoas em que confio me dar as costas.
Você estuda? Como está sendo conciliar os estudos com a gravidez? 
Eu já terminei meus estudos. Faço inglês aos sábados. Por ser uma vez na semana, está sendo bem simples, mas quando a bebê nascer, acredito que as coisas vão apertar e eu vou precisar trancar.
Você prefere PN(Parto Normal) ou PC(Parto Cesário)? Por que? 
Prefiro parto normal, principalmente pela segurança tanto da mãe quanto do bebê. Mas também pela proximidade, não sei explicar. Acredito que o parto normal aproxime mais o bebê da mãe. Mas estou pensando em optar pelo parto cesariano, porque existe a possibilidade de eu marcar o parto no dia do aniversário do meu namorado.
Antes da gravidez você tinha planos? Eles foram interrompido por causa da gravidez? 
Tinha! Eu não diria interrompidos, mas adiados! Eu gostaria muito de fazer uma faculdade, de fazer um intercâmbio na Inglaterra ou Canadá. Gostaria de viajar o mundo e tudo mais! Eu ainda vou fazer tudo isso, se Deus quiser, mas ao lado da minha princesa.
Seu bebê é menina ou menino? Como foi a escolha do nome? 
É uma menina. A escolha foi bem simples. porque não conversamos sobre isso. Sempre achamos que fosse um menino e já estava tudo planejado. Quando descobrimos que seria uma menina, meu namorado escolheu o nome na hora! Eu nem discordei, amei o nome. Maria Eduarda.
Pra você pra qual é a coisa mais difícil em enfrentar em uma gravidez? 
O preconceito, com certeza! É bem dificil, receber um tratamento diferente das pessoas, ver os olhares tortos e fora os comentários do tipo: "uma criança com outra criança", "sua mãe não lhe deu conselho?", "nossa, não queria ser você!".
Como está sendo a sensação de está grávida? E de ser mãe adolescente?
 É maravilhoso! É um mundo de descobertas... É mais que perfeito, é uma delícia. Eu amo estar grávida. Eu ainda não sou mãe, mas acredito que eu consigo! Como eu digo no Grávida aos 17, "gravidez na adolescência não é felicidade sem fim, mas também não é tão horrível quanto dizem".
Quem é a pessoa que mais te dá força nesse momento? 
Minha mãe. Foi ela desde o começo e será ela pra sempre! Me ajudou muito e eu sei que eu não seria nada sem ela, hoje.
O que você tem a dizer das meninas que optam em fazer um aborto? 
Não gosto muito de entrar nesse assunto, porque cada caso é um caso. Mas diria que ser mãe é maravilhoso! Que é a melhor coisa que pode acontecer com uma menina/mulher.
Qual conselho você da para as meninas que estão na mesma situação que a sua? Grávida e adolescente? Apenas que sejam fortes! Sei que não é fácil, porque eu mesma passei e ainda passo por coisas muito difíceis, e a Duda ainda nem nasceu! Mas que se Deus colocou um prícipezinho ou uma princesinha na sua vida, é porque era pra acontecer e estava na hora certa para isso! Que o ame incondicionalmente, pois é tudo o que ele ou ela precisa. De muito amor, carinho e atenção.
Desejo muita sorte pra futuras mamães adolescentes, que todas elas sejam tão felizes quanto eu estou sendo!