quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tudo Sobre a Pré-eclâmpsia


O que é pré-eclâmpsia? 

Pré-eclâmpsia é um problema grave, marcado pela elevação da pressão arterial, que pode acontecer a qualquer momento da segunda metade da gravidez, ou seja, a partir de 20 semanas, mas é mais comum a partir de 27 semanas. 
Os especialistas acreditam que ele seja causado por deficiências na placenta, o órgão que nutre o bebê dentro do útero. A pré-eclâmpsia é bastante comum, e afeta em sua forma leve até 10% das grávidas. A pré-eclâmpsia grave é mais rara, atingindo 0,5% das gestantes. 
A pre-eclâmpsia é diagnosticada quando a grávida tem: 
  • Pressão alta e
  • Presença de proteína na urina

Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia? 

Mesmo que você normalmente não tenha pressão alta, fique atenta aos seguintes sintomas: 
  • inchaço repentino no rosto, nas mãos ou nos pés
  • dor de cabeça persistente
  • perturbações na visão, como vista embaçada ou luzes piscando
  • dor forte na barriga, abaixo das costelas
  • mal-estar geral
Caso tenha algum desses sintomas, procure um médico e peça para ter sua pressão medida. A pressão pode subir de repente. 
Normalmente a pré-eclâmpsia é leve e é detectada durante o pré-natal. 

Qual é o tratamento para a pré-eclâmpsia? 

Se você tiver pré-eclâmpsia, terá de medir sua pressão com frequência e fazer exames de urina, para verificar a presença de proteína. Outros exames podem ser realizados para avaliar outros órgãos, como o funcionamento do fígado. Se sua pressão subir muito, é possível que você seja internada e receba remédios para controlar a pressão (que não prejudicarão o bebê). 
O médico poderá receitar uma alimentação com restrição de sal e açúcar. 
O bebê também será monitorado, e a qualquer sinal de que ele não está crescendo como deveria ou que o volume de líquido amniótico esteja diminuindo, ou ainda se o seu estado piorar, o médico vai realizar o parto, mesmo que antes da hora, por cesariana ou indução do parto normal. 
A única "cura" para a pré-eclâmpsia é o nascimento do bebê. Mas a mãe continua a ser observada depois que o bebê nasce, até na UTI, porque ainda há algum risco nos dias seguintes. 

O que vai acontecer depois que o bebê nascer? 

Depois do parto, a pressão arterial normalmente volta ao normal, mas pode ser que leve semanas para isso acontecer, e o inchaço nas mãos e nos pés também pode permanecer por algum tempo. Nas primeiras 48 horas depois do parto sua pressão será monitorada de perto, e será preciso dar atenção à questão da pressão por algum tempo depois que você for para casa. 

Quais são os riscos? 

A pré-eclâmpsia pode ser leve ou grave. Quando se torna grave, pode afetar vários sistemas do corpo. Como ela reduz o fluxo de sangue para a placenta, é perigosa para o bebê, restringindo o crescimento dele. 
Além disso, se a pré-eclâmpsia evoluir para a eclâmpsia, a pressão arterial sobe demais, colocando mãe e bebê em grande risco. A eclâmpsia pode causar convulsões, que podem levar ao coma e até ser fatais. Quando acontece, a eclâmpsia ocorre no finalzinho da gravidez ou logo depois do parto. 
Uma outra complicação é a síndrome de Hellp, que provoca problemas sanguíneos e dificulta a coagulação do sangue. 

Há pessoas mais propensas à pré-eclâmpsia? 

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja conhecida, já foram definidos fatores de risco. A probabilidade é maior na primeira gravidez ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações. Também elevam o risco: 
  • Idade acima de 40 anos ou abaixo de 20 anos
  • Obesidade antes da gravidez, com um IMC de 30 ou mais
  • Problema crônico de saúde que afete o sistema circulatório, como hipertensão, lúpus, problemas renais ou diabete
  • Gravidez de gêmeos ou mais
  • Parente próximo com histórico de pré-eclâmpsia (especialmente mãe ou irmã)
  • Diagnóstico anterior de pré-eclâmpsia -- uma em cada cinco mulheres apresenta o problema de novo
  • Se o parceiro for diferente entre uma gravidez e outra, a mulher volta a ter risco como se fosse uma primeira gestação, mesmo que não tenha apresentado pré-eclâmpsia.

O que posso fazer para evitar a pré-eclâmpsia? 

Infelizmente, não existe um método garantido para evitar a pré-eclâmpsia. O melhor jeito é fazer direitinho o pré-natal e acompanhar com cuidado a gravidez e a pressão arterial. 

Quem tem fatores de risco ou já teve pré-eclâmpsia antes terá a gestação acompanhada de perto, com consultas mais frequentes no final da gravidez, para detectar o problema o mais cedo possível, se ele aparecer. 

O ganho de peso também será controlado com atenção pelo médico. 

2 comentários:

  1. Olá.. Adorei seu blog.. tem a ver com os assuntos do meu!!

    Já estou te seguindo, vai lá me visitar e me seguir tmb??

    Bjinhos e aguardo sua visita!!

    http://amaedadrii.blogspot.com.br/

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    1. Oi flor, muito obrigado que bom que você gostou. Há já estou te seguindo viu. Beijos lindona

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Adoro o comentário de vocês meninas!!